O parlamento estadual do Texas reuniu-se para investigar as cheias que, há cerca de três semanas, provocaram quase 140 mortes. Entre os principais problemas apontados estão a falta de coordenação entre autoridades locais, falhas na emissão e divulgação de alertas meteorológicos e erros básicos na distribuição das equipas de socorro no terreno.
As inundações repentinas e fatais de 4 de julho atingiram especialmente o Condado de Kerr e outras zonas da região central do Texas. Entre as vítimas estavam muitas crianças que participavam em acampamentos de verão, comuns nesta altura do ano no estado.
O momento agora é de apurar responsabilidades e entender por que razão tantos mecanismos falharam durante aqueles dias. Esta foi a primeira reunião do parlamento estadual com o objetivo de encontrar respostas.
A tragédia foi classificada como uma das inundações mais mortíferas do país, o que levantou sérias dúvidas sobre a ausência de sirenes de alerta para cheias repentinas.
Muitos apontam ainda para os cortes de pessoal no Serviço Nacional de Meteorologia, ocorridos durante a administração de Donald Trump, como um possível fator que contribuiu para o elevado número de vítimas.