Um apagão geral em Cuba deixou cerca de 10 milhões de habitantes sem energia elétrica. As centrais termoelétricas, que funcionam a petróleo, estão cada vez mais obsoletas, em parte devido às sanções.
Cuba tem vindo a mergulhar na escuridão com cada vez maior frequência. Pela quarta vez, em menos de um ano, a rede elétrica nacional entrou em colapso, provocando apagões generalizados por toda a ilha.
Geradores permitem o funcionamento de aeroportos, hospitais e bombas de água, mas à larga maioria dos habitantes não resta outra alternativa do que aguardar pelo restabelecimento da distribuição, que em alguns locais pode demorar dias.
A energia elétrica em Cuba é gerada nas centrais termoelétricas, que funcionam a petróleo. As sanções impostas por Washington dificultam a reparação das instalações, que se tornam cada vez mais obsoletas. A falta de moeda estrangeira levou à queda das importações de petróleo da Venezuela, Rússia e México.
Muitos cubanos já enfrentam apagões diários de 16 ou mais horas, e, talvez por isso, num recente inquérito, os apagões revelaram-se a principal preocupação dos cubanos, ultrapassando até a escassez de alimentos.