Sarah Ferguson saiu do anonimato para a ribalta aristocrática em 1986, quando se casou com o irmão do então herdeiro do trono de Inglaterra. Acabaria por se separar do príncipe André ao fim de uma década em que ajudou a imprensa cor-de-rosa a prosperar. Essa notoriedade, muitas vezes indesejada, contribuiria para a lançar numa carreira como escritora de livros infantis.
O email que escreveu em 2011 ao magnata caído em desgraça Jeffrey Epstein - agora tornado público pelo tabloide britânico The Daily Mail - trá-la de volta às primeiras páginas.
“Sempre foste um amigo fiel”
Nessa mensagem, Sarah Fergunson terá tratado Epstein como amigo fiel e supremo e ter-lhe-á pedido desculpa por dois meses antes ter dito numa entrevista que a relação de amizade com o magnata tinha sido um erro e que abominava a pedofilia e qualquer forma de violência sobre crianças.
No email a Epstein, terá dito que havia sido aconselhada a dar a entrevista para não comprometer a carreira como autora e filantropa.
Epstein terá ajudado Ferguson a pagar dívidas
O multimilionário, que a terá ajudado a saldar dívidas, era também próximo do príncipe André, que uma das denunciantes do caso Epstein acusou de a ter abusado sexualmente quando ainda era menor.
Este novo escândalo levou sete instituições de solidariedade britânicas a cortar os laços com a Duquesa, embaixadora da caridade.
Um porta-voz de Sarah Fergunson diz que a duquesa mantém o que disse sobre Jeffrey Epstein e justificou o email como uma tentativa de evitar um processo por difamação.