António Costa anunciou esta quinta-feira que a noite de passagem de ano vai ter recolher obrigatório em todo o país a partir das 23:00 e que o alívio das restrições na época natalícia vai ser mantido.
José Gomes Ferreira considera que o primeiro-ministro está a assumir um risco quando faz a distinção entre Natal com alívio de restrições e passagem de ano com medidas mais duras, pois sabe que após a época natalícia vai haver mais casos de covid-19.
Defende o uso de máscara nas reuniões de Natal e diz que esta era uma das coisas que António Costa tinha de ter referido: "Ele foi muito genérico".
"Os portugueses esperavam mais alguma concretização (...) Acho que é o ponto mais importante é as pessoas sentirem falta de uma referência"
José Gomes Ferreira deixa ainda alguns exemplos de práticas, que considera que António Costa deveria ter abordado na conferência de imprensa, como separar os diferentes núcleos familiares (agregados) à mesa, estar sempre de máscara e ter, pelo menos, dois pontos abertos de ventilação.
"Aqui está: como três ou quatro medidas, sem limitar o número de pessoas, poderiam ter alguma eficácia"