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Mais testes, vacinas e "juízo". Os recados de Marcelo para o Governo, Ministério da Saúde e portugueses

Análise de José Gomes Ferreira, diretor-adjunto da SIC, ao discurso do Presidente da República desta quinta-feira. 

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José Gomes Ferreira, da SIC, considera que a comunicação do Presidente da República ao país esta quinta-feira foi destinada ao Governo, ao Ministério da Saúde e à população.

Quanto ao "recado" para o Governo e para o Ministério, o diretor-adjunto da SIC diz que a mensagem foi clara: Macelo quis dizer que não estamos a testar nem a vacinar contra a covid-19 o suficiente. Para os portugueses, José Gomes Ferreira salienta que o Presidente da República pediu "juízo" porque "não podemos deitar a perder um esforço tão grande".

No Jornal da Noite, depois da comunicação do Presidente da República ao país, o diretor-adjunto da SIC disse não compreender como é que ainda não é possível comprar testes rápidos "livremente" e considera que há "demasiada burocracia".

Realçou que há apenas 500 mil pessoas vacinas contra a covid-19 em Portugal: "A este ritmo, quando é que vamos acabar?"

Sobre as máscaras na rua, José Gomes Ferreira salienta que há cada vez mais pessoas que não usam em sítios com muita gente: "Acho absolutamente perigoso para eles e para os outros, para toda a gente".

O jornalista disse também não compreender a proibição de concelhos, se forem tomadas "todas as precauções" e outras proibições, como a prática da pesca desportiva, que considera ser o "desporto mais solitário que existe".

"Estamos a matar as atividades económicas todas ou quase todas", diz.

"Vamos para um segundo ano de desgraça financeira do Estado que é o espelho imediato da desgraça do andamento da atividade económica", afirma, acrescentando que se devia libertar algumas áreas "com todo o cuidado".