Opinião

Tensão entre EUA e Rússia: “Acordo que garanta a dissuasão bélica parece impossível”

O comentador Germano Almeida analisa a escalada de tensões entre a Ucrânia e a Rússia.

Tensão entre EUA e Rússia: “Acordo que garanta a dissuasão bélica parece impossível”

A tensão entre as duas grandes potências tem vindo a escalar nos últimos dias. O Pentágono tem verificado, nas últimas 24 horas, um aumento de tropas a leste da Ucrânia e na fronteira entre a Bielorrússia e a Rússia. O comentador da SIC, Germano Almeida, acredita que qualquer acordo que “garanta a dissuasão bélica parece impossível”.

Estão quase 9 mil militares norte-americanos “em alerta máximo”, prontos para serem mobilizados para o leste da Ucrânia a qualquer momento.

O Pentágono voltou a referir que estas forças ainda não foram ativadas e se chegarem a ser, a maior parte será mobilizada dentro da NATO.

A administração Biden prevê que a ofensiva russa possa avançar em meados de fevereiro e, portanto, o departamento militar mantém o reforço do armamento à Ucrânia.

O confronto está cada vez mais presente e Germano Almeida adianta que a Rússia e os EUA podem, inclusive, “discutir o controlo de armas, mísseis estratégicos e controlo de armas nucleares na Europa”.

As ameaças de sanções, caso a Rússia avance para a Ucrânia, têm sido disparadas ao longo dos últimos dias. Joe Biden fala em “sanções pessoais”, consideradas “mais graves”. O Presidente da Rússia pode ver os seus “bens congelados” e pode-lhe ser negada a possibilidade de fazer negócios nos EUA.

Em contrapartida, a Rússia poderá “redirecionar grandes volumes de combustíveis fósseis”, o que “pode originar um súbido corte de gás e petróleo russos” para a Europa.

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