O dirigente da bancada parlamentar socialista afirmou aos jornalistas que este é "um apoio convicto". "Estamos todos unidos com o nosso secretário-geral à cabeça (...) o PS apoia claramente Manuel Alegre", declarou Francisco Assis.
Apesar das vozes divergentes que se fizeram ouvir antes do início da reunião, a verdade é que a esmagadora maioria apoiou a proposta apresentada por Sócrates. Dos mais de 300 elementos do Conselho Nacional, apenas 10 votaram contar e um absteve-se.
Manuel Alegre anunciou a 15 de janeiro - e formalizou depois no início de maio - a sua disponibilidade para se candidatar à Presidência da República, afirmando que Portugal "vive uma hora difícil" e que "é preciso acreditar e agir".
Militante socialista desde 1974, Manuel Alegre concorreu como independente às eleições presidenciais de 2006, nas quais obteve 20,72% dos votos, suplantando Mário Soares, o candidato oficial do PS (que se ficou pelos 14,34%).
O Bloco de Esquerda anunciou já o apoio à candidatura "supra-partidária" de Alegre, considerando que este trará "um projecto mobilizador de esperança e de convergência" - um apoio gerador incómodo em alguns sectores do PS.