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MP pede pena inferior a cinco anos e suspensa para arguidos do caso submarinos/contrapartidas

O Ministério Público pediu hoje a condenação  dos arguidos do caso submarinos/contrapartidas a uma pena de prisão inferior  a cinco anos, eventualmente suspensa, pelos crimes de burla e falsificação  de documentos. 

Nas alegações finais do julgamento, o procurador Victor Pinto justificou  o pedido de pena suspensa pela falta de antecedentes criminais dos arguidos,  referindo contudo que a sanção a  aplicar aos três arguidos alemães tem  que ser mais pesada, dado que foram os principais beneficários do negócio  das contrapartidas/submarinos. 

O procurador impôs como condição para a aplicação de pena suspensa,  que os dez arguidos neste processo paguem solidariamente uma verba de 104  mil euros. 

Portugal contratualizou com o consórcio GSC a compra de dois submarinos  em 2004, por mil milhões de euros, quando Durão Barroso era primeiro-ministro  e Paulo Portas, ministro da Defesa Nacional.  

Segundo a acusação do Ministério Público, o processo das contrapartidas  lesou o Estado português em mais de 30 milhões de euros. 

Lusa