Segundo os últimos dados apurados pelo Júri Nacional da Prova (JNP), a que a Lusa teve acesso, as salas em que não se realizou a PACC correspondiam apenas a 27% do total dos professores contratados inscritos para a prova, ou seja, aproximadamente 3.645 docentes dos 13.500 inscritos.
De acordo com os números avançados pelo JNP, nas salas onde se realizou a prova estavam inscritos 73% dos professores, ou seja, aproximadamente 9.855 docentes.
Ainda segundo o JPN, nas salas onde a prova se realizou compareceram 81% dos inscritos, com cerca de 2.565 docentes (19%) a não se apresentarem nas salas onde deveriam realizar a PACC.
Numa conferência de imprensa na tarde quarta-feira, os sindicatos avançaram estimativas que indicavam que cerca de metade dos docentes inscritos para a prova não a teriam realizado.
A prova de avaliação de conhecimentos dos professores contratados ficou marcada por pequenos incidentes e pela não realização de alguns destes exames, devido a uma greve dos "vigilantes".
Por causa dos incidentes que impediram que alguns professores pudessem realizar o exame, o Ministério da Educação anunciou a marcação de uma data para uma "segunda chamada" que, de acordo com o ministro da Educação, Nuno Crato, deverá acontecer em janeiro.
A prova é dirigida aos professores contratados com menos de cinco anos de serviço.
Lusa