Pedro Dias andava fugido há uma semana, quando a Judiciária reuniu com os pais tentando convencê-los a pressionar o filho para que se entregasse, caso ele os contactasse. De acordo com o Jornal de Notícias, foi-lhes dada carta branca para que pais e o próprio Pedro Dias definissem as condições da rendição.
A proposta foi feita oficialmente com a aprovação do procurador que tem o processo e do responsavel pelo Ministério Público de Coimbra.
Pedro Dias acabou por se entregar 21 dias depois, sem que a família tivesse alguma vez contactado a Polícia Judiciária.
O homem está agora detido preventivamente na cadeia de Monsanto. Foi o diretor geral dos serviços prisionais que decidiu que fosse transferido da Guarda para a prisão de alta segurança.
Segundo a SIC apurou, foram dois os fundamentos para a transfêrencia: risco de fuga e perigosidade para a comunidade prisional da cadeia da Guarda.
Em Monsanto, Pedro Dias poderá ter visitas da família uma ou duas vezes por semana, conforme ditar o relatório de avaliação feito pelos serviços prisionais nas primeiras 72 horas de detenção - e também o relatorio que dita se os passeios no patio da prisão serão feitos sozinho ou acompanhado.
Pedro Dias pode recorrer deste regime de alta segurança para o Tribunal de Execução de Penas, mas até agora não o fez.
A Judiciária continua a procurar duas das três armas que terão sido utilizadas por Pedro Dias na madrugada de 11 de Outubro. Uma já está nas maos da polícia, é uma Glock de 9 milimetros, que pertencia a um dos militares e terá sido usada para disparar contra o casal. Falta uma outra Glock, também roubada a um dos GNR. A políciia procura ainda a de calibre 7.65 utilizada para matar o militar da GNR Carlos Caetano.