"São ocorrências raras e anómalas que, nem o Ministério da Justiça nem a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais pretendem esconder, pelo que este incidente está a ser criteriosamente investigado", disse Helena Mesquita Ribeiro, à margem da inauguração da primeira unidade de cuidados continuados no Hospital Prisional de São João de Deus, em Caxias.
Helena Rebeiro garantiu que nem o Ministério da justiça nem a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) "pretendem fugir às suas responsabilidades" e que a investigação da fuga servirá para que se possa "extrair lições tão depressa quanto possível". "É um problema que é evidentemente negativo e que nos faz pensar e por isso instaurámos um inquérito para verificar como foi possível ocorrer, sendo que não são factos inéditos. Temos a humildade necessária para fazer aquilo que se vier a verificar que é necessário fazer depois da investigação rigorosa".
Três reclusos, dois chilenos e um português, fugiram na madrugada de domingo do Estabelecimento Prisional de Caxias, concelho de Oeiras, através da janela da cela que ocupavam. Os dois reclusos chilenos foram detidos em Espanha e vão ser extraditados para Portugal.
Lusa