"O primeiro-ministro falhou e não o reconheceu, arrepiou caminho vencido, mas não convencido. Os assessores de comunicação e de imagem podem dar uma ajuda, mas não mudam a natureza das pessoas e não lhes dão o estatuto que não têm. Quando o país precisava de um estadista, constatou que tinha apenas um político habilidoso", acusou Assunção Cristas.
Na abertura do debate da moção de censura ao Governo apresentada pelo CDS no parlamento, a líder centrista argumentou estar a dar voz "à censura popular" e que isso "vale independentemente do desfecho que venha a ter", que é o chumbo já anunciado pela maioria de esquerda.
"A omissão envergonhar-nos-ia enquanto parlamento, porque não estaríamos a honrar quem confiou em nós para os representarmos", declarou.
Antes do início do debate, o primeiro-ministro deslocou-se à bancada do PCP para cumprimentar o deputado e dirigente comunista Francisco Lopes, que perdeu um familiar nos incêndios, conforme foi noticiado por vários órgãos de comunicação social.
Lusa