Última atualização às 9:45
As lacunas na lei deram o mote às situações irregulares. De acorco com a investigação da Visão, cerca de 500 mil euros terão sido desviados para obras que não seriam urgentes, incluindo casas em ruínas e casas danificadas antes dos incêndios do verão passado.
Tratam-se de fraudes e abusos na reconstrução que o Governo diz desconhecer e que, até ao momento, não foram reportados pelas autarquias.
Presidente da CCDR do Centro diz não ter poderes de fiscalização
Questionada sobre a transparência do processo, a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro admite falhas. Em declarações à Renascença, Ana Abrunhosa disse hoje que este órgão não tem poderes de fiscalização e que por isso, se limitou a dar seguimento aos processos validados pelas Finanças.
Ana Abrunhosa assume que imóveis que não foram sequer afetados pelo fogo tenham sido reconstruídos.