A polícia de choque esteve no local mas não chegou a intervir. O motim começou por volta das 19h00, depois dos detidos terem sido informados de que não poderiam receber visitas amanhã, por causa de um plenário dos guardas.
Foi nesse momento que os cerca de 190 reclusos da Ala B se revoltaram, pegaram fogo a caixotes e arremessaram objetos para o átrio:
Júlio Rebelo, do Sindicato Independente da Guarda Prisional, revelou, em direto na SIC Notícias, que "os reclusos pegaram fogo a tudo o que puderam":
Já Jorge Alves, do Sindicato Nacional do Corpo de Guarda Nacional, explica que esta é "uma ala que tem registado alguns problemas nos últimos meses":
O presidente da Associação Sindical do Corpo de Chefias da Guarda Prisional também esteve em direto, ao telefone, na SIC Notícias. Mateus Dias diz que todos os estabelecimentos prisionais “vivem com alguma instabilidade” mas sublinha que o EPL “já devia estar fechado há muitos anos”, devido à sobrelotação de reclusos e à falta de condições:
O motim não causou feridos.
