Os números mostram que a contestação social disparou. Desde dia 1 de janeiro já foram entregues 112 pré-avisos de greve, mais do que em todo o ano de 2016, no qual foram entregues 79.
A contabilização de pré-avisos de paralisações deste ano supera também o total registado no último ano do Governo de Pedro Passos Coelho.
Os dados do Ministério das Finanças, analisados pelo jornal Público, indicam que em 2018 foram entregues 260 pré-avisos de greve, o triplo do registado no último ano em que a troika esteve em Portugal.
Os professores lideram os protestos, seguindo-se os funcionários dos serviços de segurança e justiça.
O número de pré-avisos de greve começou a aumentar em 2017, disparou em 2018 e este ano deverá bater recordes. A realização de eleições europeias, legislativas e regionais na Madeira, deverá influenciar o agendamento de paralisações.