O Ministério Público acaba de acusar Rosa Grilo e António Joaquim dos crimes de homicídio qualificado agravado, profanação de cadáver e detenção de arma proibida.
Para os procuradores que dirigiram a investigação, realizada pela Polícia Judiciária, há indícios mais do que suficientes que Rosa Grilo e António Joaquim planearam matar Luís Grilo, tendo combinado todos os pormenores do homicídio. Para o Ministério Público, o triatletalta foi morto ao final do dia 15 de julho e início do dia seguinte, na casa onde Rosa vivia com o marido e o filho.
Os dois amantes transportaram o cadáver da vítima para um caminho de terra batida no Alentejo, onde o abandonaram.
Luís Grilo, de 50 anos, residente na localidade das Cachoeiras, concelho de Vila Franca de Xira, desapareceu em 16 de julho de 2018. O corpo foi encontrado mais de um mês depois, com sinais de violência e num estado adiantado de decomposição, no concelho de Avis, a mais de 130 quilómetros de casa.
"Não acredito que tenha posto um monstro no mundo"
Em exclusivo à SIC, a mãe de Rosa Grilo admitiu que não acredita que tenha sido a filha a cometer o crime.
"Deu-lhe um tiro atrás da cabeça. Só me lembro do Luís sorrir e caiu-me no colo"
Nos últimos seis meses, Rosa Grilo escreveu várias cartas onde descreveu a sua versão da morte do marido Luís Grilo.
"Assim que Luís Grilo desaparece, Rosa e o amante começam a sair todos os fins de semanas"
A jornalista da SIC Ana Paula Félix falou sobre o comportamento da viúva do triatleta, não só logo após o crime, mas também durante a investigação, depois do corpo ser encontrado. Em entrevista na SIC Notícias, a jornalista lembrou ainda os seguros feitos alguns meses antes da morte de Luís Grilo.
"Houve interesses financeiros e patrimoniais na motivação do caso"
Ana Rita Campos, advogada de direito penal, e Carlos do Carmo, ex-coordenador da Polícia Judiciária, estiveram na SIC para comentar a investigação ao homicídio do triatleta Luís Grilo.