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Acordão do caso do homicídio do triatleta Luís Grilo é lido hoje

O Ministério Público pede penas de prisão superiores a 20 anos para Rosa Grilo e António Joaquim

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O Ministério Público acredita que a mulher, Rosa Grilo e o amante António Joaquim planearam juntos o crime que aconteceu em julho de 2018.

O triatleta Luís Grilo esteve desaparecido mais de um mês. O corpo foi encontrado com sinais de violência e em adiantado estado de decomposição, a cerca de 160 Km de casa, na zona de Benavila, no distrito de Portalegre.

Ao júri do Tribunal de Loures, a arguida disse que o marido foi morto por três indivíduos, com 2 tiros na cabeça, por ajuste de contas devido a negócios com diamantes.

Rosa Grilo diz ter assistido a tudo, e em julgamento alegou que foi por medo que que não denunciou o crime às autoridades.

Mas para o Ministério público a história é diferente. Terá sido António Joaquim que fez o disparo fatal, na presença de Rosa Grilo, enquanto a vítima dormia.

O objetivo dos dois arguido era assumirem a relação amorosa que mantinham e beneficiarem dos bens da vítima.

Cerca de 500 mil euros em indemnizações de vários seguros e outros montantes depositados em contas bancárias.

Nas alegações finais, o procurador do MP em julgamento, penas de prisão superiores a 20 anos para os dois arguidos.

Já as defesas apontam falhas à investigação da PJ e pedem que ambos sejam absolvidos.

Em setembro de 2018, os dois arguidos foram presos preventivamente, mas António Joaquim saiu em liberdade a 6 de dezembro do ano passado, porque o tribunal de júri considerou a medida de coação "desnecessária e desadequada".

Após a libertação de António Joaquim, a defesa de Rosa Grilo também requereu a alteração da medida de coação da arguida, mas, neste caso, o pedido foi rejeitado.

A decisão será tomada pelo júri além de três juízes, foram escolhidos quatro cidadãos cujo voto

têm o mesmo peso que os do coletivo de juízes.

O acórdão é lido a partir das 2 da tarde, no tribunal de loures.