André Ventura afirmou que o Chega quer liderar o Estado em Portugal. Em entrevista à TVI, disse ainda que não volta a viabilizar o Estado de Emergência nas mesmas condições.
Chega abdica de propostas de revisão constitucional para acompanhar PSD
O presidente do Chega declarou na semana passada que o seu partido vai abdicar da redução do número de deputados no Parlamento na sua proposta de revisão constitucional, por exemplo, para acompanhar o PSD.
Segundo o deputado único do partido da extrema-direita parlamentar, "também algumas questões relacionadas com a Justiça e com a reforma do sistema fiscal" vão ser retiradas "para acompanhar a proposta do PSD, com eventuais alterações".
O Chega defendia a diminuição do número de deputados na Assembleia da República dos atuais 230 para 100, enquanto, o PSD preconiza um número "180 e 200", revelou o também anunciado candidato presidencial do Chega.
O partido de Ventura mantém a intenção de introduzir a castração química de pedófilos, o voto obrigatório, a prisão perpétua para crimes de homicídio e terrorismo e o trabalho comunitário dos presos.
Ventura acusa Marcelo de ser "cúmplice" e "para-raios" do Governo
Para André Ventura, "isso vê-se em várias coisas", por exemplo "no apelo sucessivo para aprovar os Orçamentos do Estado".
O candidato a Belém, André Ventura, acusa Marcelo Rebelo de Sousa de ser o Presidente da República "mais cúmplice" com o Governo desde o 25 de Abril, funcionando como "para-raios" do primeiro-ministro, António Costa.
Em entrevista à agência Lusa, dada na quinta-feira, o também presidente do Chega fez um balanço do mandato do chefe de Estado, defendendo que "o que ficará do legado de Marcelo Rebelo de Sousa é ter sido provavelmente o Presidente mais cúmplice da história da terceira República".