A Procuradoria-Geral da República (PGR) voltou a publicar a diretiva que define que os magistrados ficam sujeitos a ordens superiores. Em fevereiro, esta diretiva tinha provocado a rutura entre os magistrados e a PGR.
Na altura, Lucília Gago, procuradora-geral da República, voltou atrás e suspendeu a diretiva. Mas dez meses depois, o documento define os poderes de chefia dos magistrados do Ministério Público (MP) voltou a ser publicado
Para o sindicato, nada mudou desde fevereiro até agora. Defendem que a diretiva ataca a independência dos magistrados, principalmente nos grandes processos judiciais, e abrem portas à possibilidade de instrumentalização política do MP.
Esta terça-feira, o sindicato vai decidir que medidas tomar para travar a decisão, o que pode abrir um novo braço-de-ferro com a procuradora-geral da República.