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Para a central fotovoltaica funcionar na Torre Bela estudo prevê que animais teriam de ser retirados

O estudo de impacte ambiental aguarda autorização da Agência Portuguesa do Ambiente e licença da Direção-Geral de Energia e Geologia para instalar 755 hectares de painéis fotovoltaicos.

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O estudo de impacte ambiental, realizado entre dezembro de 2019 e novembro de 2020 e encomendado pelas duas empresas de produção energética, prevê que para a central fotovoltaica funcionar numa parcela da Quinta da Torre Bela seria necessário remover os animais de grande porte.

Os autores do estudo identificaram várias espécies que vivem no corredor destinado aos painéis. Entre elas, aves de rapina quase ameaçadas, como a águia calçada e a águia cobreira e registaram azinheiras, sobreiros e flora de menor tamanho.

Na área destinada à central fotovoltaica, que é couto de caça, notaram a existência de javalis, veados e gamos. Animais de grande porte, que antes de arrancarem as obras teriam de ser retirados. Uma ação que, segundo o documento já estava a ser feita com a passagem dos animais para uma zona adjacente e vedada. Prevê-se que quando as obras começarem já tenham sido retirados da área afeta ao projeto todos os animais de grande porte.

O investimento de 170 milhões de euros será feito por duas empresas do setor energético e poupará ao ambiente a emissão de cerca de 170 mil toneladas de CO2 para a atmosfera.