Uma procuradora do Ministério Público mandou a PSP vigiar jornalistas, sem autorização de um juiz, no âmbito de um processo que investiga eventuais crimes de violação do segredo de Justiça.
Durante as vigilâncias, a polícia acabaria por tirar fotografias aos profissionais de imprensa, que constam agora do inquérito.
O inquérito tem três arguidos: dois jornalistas e um coordenador superior da Polícia Judiciária, que é suspeito de ter passado informações à comunicação social.
Marisa Matias, candidata à Presidência da República, considerou este caso um grave ataque à liberdade. De visita à Madeira, a candidata a Belém acrescentou que o Presidente da República tem como responsabilidade evitar casos como este.