Os eucaliptos têm sido alvo de muitas críticas no que diz respeito a incêndios. Na escola agrária de Coimbra está a decorrer um estudo para perceber como se expande a espécie e a que ritmo.
A regeneração é mais rápida do que noutras espécies mesmo naquelas que também têm alguma resistência à passagem do fogo. O problema não está na sobrevivência às chamas mas no ritmo com que rebentam novamente. O eucalipto cresce muito mais depressa dominando assim os espaços.
Alguns resultados mostram que têm capacidade para em 10 anos ocupar uma área até 100 metros de distância da original sem que haja novas plantações.
O estudo quer perceber os ritmos da expansão natural e não das plantações. Por isso, está a recorrer a observações nos locais mas também a tecnologia que incluiu cartografia e fotografia por satélite. A isto soma-se a identificação genética dos espécimes para identificar a origem familiar dos povoamentos.