Da casa de Manuel Reis faz-se hospital e da cozinha, enfermaria.
Tem 83 anos e uma doença arterial periférica.
Depois de uma cirurgia, o estado de saúde agravou-se e precisa de fazer antibiótico por via intravenosa.
Os médicos decidiram que o ideal era ficar internado, mas em casa.
Joana, médica de medicina interna e João, enfermeiro, fazem parte da equipa de hospitalização domiciliária do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, em Santa Maria da Feira.
No mês passado, o serviço duplicou a capacidade e pode agora acompanhar dez doentes em casa em simultâneo.
Fernando, doente oncológico, é um deles
A equipa visita todos os dias, uma, ou duas ou até três vezes, os doentes que está a acompanhar.
Estar internado em casa permite tratar e acima de tudo cuidar do doente com mais conforto.
O Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, em Santa Maria da Feira, tem hospitalização domiciliária desde novembro de 2018.
Foi o terceiro do país a ter esta unidade.
Em dois anos e meio, já tratou, internados em casa, mais de 450 doentes.