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Risco de incêndio na região Centro é cada vez maior e só a eficácia dos bombeiros tem evitado o pior

Apesar de o número de ocorrências deste ano ser idêntico ao do ano passado, o forte dispositivo preparado para os meses mais críticos tem registado uma maior eficácia que se reflete numa redução do número de hectares consumidos pelas chamas.

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Na região Centro o risco de incêndio é cada vez mais elevado e só a eficácia das corporações de bombeiros tem evitado o pior.

Apesar de o número de ocorrências deste ano ser idêntico ao do ano passado, o forte dispositivo preparado para os meses mais críticos tem registado uma maior eficácia que se reflecte numa redução do número de hectares consumidos pelas chamas.

No quartel de Bombeiros da Barquinha, durante o mês de julho, as ocorrências de incêndio na região do Médio Tejo voltou a ser elevada, no entanto a prevenção na limpeza dos terrenos e o forte dispositivo montando tem ajudado a evitar que o pior aconteça.

Depois da tragédia dos incêndios em 2017, vários quarteis da região centro foram forçados a modernizar-se. Graças a um software desenvolvido pela comunidade intermunicipal do Médio Tejo é agora possível monitorizar os meios, as estradas cortadas e o número de homens no terreno.

O Ministério do Ambiente avançou, entretanto, com o programa de transformação da paisagem que visa, entre várias medidas, o reordenamento do território, nomeadamente nas zonas florestais de risco de incêndio elevado. Neste programa incluem-se os concelhos de Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei e Mação. O objetivo de João Matos Fernandes é acabar com a ideia de que a floresta de produção não é sinónimo de eucalipto, um dos principais problemas no que diz respeito aos incêndios.

Com uma forte prevenção, a limpeza obrigatória e o reordenamento do território os incêndios passam a ser de controlados de uma forma mais simples e eficaz para que tragédias como a de 2017 nunca se repitam.

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