Pedro Nuno Santos fez-se notar no primeiro dia de congresso do PS ao chegar em silêncio e atrasado, já depois da chegada do líder do PS e do arranque dos trabalhos. Juntou-se depois a Fernando Medina, Ana Catarina Mendes e Mariana Vieira da Silva na mesa principal de um congresso em que ninguém quer falar da sucessão de António Costa.
À hora da chamada, apenas três dos quatro estavam presentes. Durante mais de meia hora, uma das cadeiras da principal montra do congresso ficou ruidosamente vazia. Faltava Pedro Nuno Santos, o homem que tinha anunciado um voto de silêncio.
Os quatro potenciais sucessores de um líder que não quer falar de sucessão. Ninguém quer para já chegar-se à frente, até porque todos sabem que o pós-Costa só acontecerá quando Costa quiser sair. E quando isso acontecer, o líder do PSD não tem dúvidas: o PS parte-se todo.
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