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Especialistas acreditam que presença de elementos ligados ao Daesh em Portugal é residual

Ainda assim, realçam a importância de travar qualquer caso suspeito tendo em conta a forma solitária como muitas vezes atuam.

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O autoproclamado Estado Islâmico, dominou o panorama mediático da última década. Causou milhares de mortos, numa ascensão que chegou e chocou a Europa.

A queda começou em 2017, e pareceu até desaparecer em 2019, mas continua presente. Os dois irmãos detidos em Portugal por suspeita de pertencerem ao Daesh são mais um sinal de que as bandeiras pretas ainda são agitadas pelo mundo. Estes iraquianos estavam a ser investigados há vários anos.

Mas afinal, sem nenhum ato terrorista consumado, o que faz soar o alarme das autoridades? Daniel Pinéu, especialista em Relações Internacionais, explica que foi a "própria comunidade de refugiados".

Estes dois homens, vieram para Portugal ao abrigo de um programa de integração de refugiados. Os especialistas confirmam que há circunstâncias que aumentam a incerteza nestes casos, mas garantem que radicalizados nestes grupos são uma gota no oceano.

Portugal parece não ser ponto de interesse para o terrorismo, mas tendo em conta a forma solitária como o Daesh atua, é essencial travar qualquer suspeita.