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Caso E-Toupeira: arguido nega crimes mas diz ter recebido bilhetes para jogos 

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Apenas um dos arguidos prestou declarações em tribunal. 

Arrancou esta quarta-feira o julgamento do caso E-Toupeira, depois de vários adiamentos.

Um dos oficiais de justiça acusado de espiar processos a mando de um ex-assessor do Benfica negou os crimes, mas admitiu ter recebido bilhetes para os jogos.

Apenas Júlio Loureiro, oficial de justiça e ex-observador de árbitros, quis esclarecer a tese do Ministério Público.

A juíza foi direta ao assunto e logo no início do interrogatório perguntou se alguma vez existiu um acordo com o ex-assessor jurídico do Benfica, que implicasse a divulgação de dados confidenciais de processos.

Nas três horas que se seguiram, Júlio Loureiro desmentiu quase todos os factos. Só confirmou ter recebido bilhetes de Paulo Gonçalves, mas que eram para a filha.

O caso partiu de uma denuncia anónima em 2017. Estão em causa crimes de corrupção, violação do segredo de justiça e acesso indevido.

Um dos arguidos pediu para ser julgado à parte por estar acusado apenas de um crime de corrupção passiva, mas o tribunal não aceitou.

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