A demissão do presidente da CP abriu uma guerra no Governo. O ministro das Infraestruturas e o das Finanças desentenderam-se depois de Pedro Nuno Santos dizer que o responsável pela saída foi João Leão.
24 horas depois de ter sido posto em causa por Pedro Nuno Santos, João Leão ainda não reagiu. O Ministério das Finanças não faz comentários à SIC.
O conflito já não é de agora. A dívida de 2 mil e 100 milhões de euros continua por pagar o que dificulta a capacidade de a CP ir ao mercado.
Em agosto, nova polémica: estavam os trabalhadores da empresa de limpeza, subcontratada pela CP, sem subsídio de férias e com dois meses de ordenados em atraso.
Em julho de 2019, Nuno Freitas tomou posse numa empresa que tinha falta de comboios operacionais. Agora, 3 meses antes do final do mandato, deixa uma empresa que já recuperou grande parte do material circulante, mas que tem falta de maquinistas.
Falta autorização para contratar cerca de 200 pessoas, falta autorização para comprar peças. Já vamos em outubro e falta aprovar o orçamento e o plano de atividades para este ano. O do ano passado foi rejeitado, em novembro.