O antigo cônsul-geral de Portugal em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes, recebeu esta terça-feira as honras eo Panteão Nacional. No início da 2.ª Guerra Mundial, à revelia de Salazar, o diplomata concedeu milhares de vistos a judeus e refugiados que escapavam ao regime nazi.
A multidão encheu o Panteão Nacional, em Lisboa, para homenagear a coragem de Aristides de Sousa Mendes, por ter salvo milhares de pessoas do holocausto.
Quando foi descoberto, Salazar acabou por puni-lo. Aristides de Sousa Mendes foi demitido e acabou na miséria.
Aristides de Sousa Mendes é mais uma entre várias figuras nacionais que o Panteão Nacional imortaliza, desta vez com a voz do coro nacional de São Carlos.
Os restos mortais do antigo diplomata vão continuar no jazigo da família, em Cabana de Viriato, Carregal do Sal. A decisão foi tomada pelo Parlamento, respeitando a vontade de Aristides de Sousa Mendes, de ficar na terrra onde era natural.
Na nave central do Panteão Nacional foi construída uma placa evocativa da homenagem ao diplomata.
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