A crise no Hospital de Braga continua sem solução. Os chefes da urgência demitiram-se por falta de condições de trabalho. Queixem-se de desgaste por acumularem a chefia com a assistência aos doentes.
O diálogo entre a administração e os chefes de equipa demissionários continua. Até agora, não há acordo.
O primeiro pedido de demissão terá acontecido em maio. Cansados de esperar pela resolução dos problemas, os chefes de equipa da urgência do Hospital de Braga puseram o lugar à disposição na sexta-feira.
O hospital fala em 10 demissões, mas o Sindicato Independente dos Médicos diz que pelo menos 12 dos 16 chefes de equipa bateram com a porta.
Queixam-se do desgaste excessivo por terem de acumular funções de chefia com a assistência aos doentes. Exigem o fim do serviço cumulativo e o pagamento do subsídio de chefia e contam com o apoio da Ordem dos Médicos.
A administração do hospital garante que os tempos de descanso estão a ser respeitados.