Francisco Assis considera que a situação política atual não é dramática e relembra que a democracia tem instrumentos próprios para resolver tais impasses, ao mesmo tempo que apela ao diálogo dos parceiros sociais.
Francisco Assis começa por referir que a situação "não tem nada de dramático e faz parte da vida democrática", existindo situações idênticas noutros países e formas de resolver o assunto.
O socialista diz ainda que, com a dissolução da Assembleia da República, "a voz será dada ao povo", num momento em que considera "não [existir] uma crise económica e social, mas puramente uma crise política".
"O Orçamento do Estado não foi aprovado, mas a democracia tem meios previstos para resolver de forma pacífica", acrescenta.
Francisco Assis fala ainda de uma "situação de rutura e emotiva" entre os parceiros da já extinta Geringonça, apelando a que haja "um esforço, no próximo Parlamento, para governar".
"O país precisa de entendimentos futuros e os partidos não se podem fechar a isso", alerta o socialista.
Refere, ainda, que "entrámos numa fase de pausa na discussão de temas sociais e laborais", quando se aborda a reunião do Presidente da República com os parceiros sociais, contudo, relembra:
"É preciso a presença do Governo, das confederações sindicais e das confederações empresariais."
Francisco Assis termina a dizer que "vamos ultrapassar rapidamente esta situação" da concertação social.