O chumbo do Orçamento do Estado para o próximo ano está a desmobilizar algumas greves. Contudo, muitos sindicatos estão decididos a avançar com protestos, é o caso dos enfermeiros, trabalhadores do Metro de Lisboa, professores e educadores, trabalhadores da Transtejo, bombeiros e médicos.
No arranque do mês de novembro, os enfermeiros dão mote a uma paralisação que afetará serviços públicos de saúde nos dias 3 e 4 de novembro.
No dia 4 de novembro, os trabalhadores do Metro de Lisboa avançam para uma greve de 24 horas.
A Fenprof vai reunir-se na próxima terça-feira para avaliar se ao protesto marcado para dia 5 de novembro se mantem ou não.
Entre os dias 8 e 12 de novembro, os trabalhadores da Transtejo entram em greve parcial para exigirem aumentos salariais.
Os bombeiros profissionais também não desistem e nos dias 11 e 12 de novembro saem às ruas para protestarem.
A greves anunciadas para 12 e 20 de novembro, envolvendo diferentes setores vão acontecer a diferentes velocidades, a CGTP anunciou que vai manter as paralisações marcadas.
A Fesap decide para a semana se as greves se mantêm ou não como protesto contra a proposta de Orçamento do Estado.
No final do mês de novmembro, o pré-aviso de greve dos médicos pode não seguir no correio. A decisão será tomada no final da próxima semana. Porém, o estatuto do Serviço Nacional de Saúde aguarda luz verde do Presidente da República, mas pode desencadear um cartão vermelho nos dias 23, 24 e 25 de novembro.
O Sindicato Nacional dos Farmacêuticos decidiu adiar a greve e ainda não definiu uma nova data depois do chumbo do Orçamento.
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