O candidato à liderança do PSD não quer fazer cenários pós-eleitorais, até porque não lidera o partido neste momento, mas arriscou-se a dizer que "daqui a um mês" apresenta o programa eleitoral para as legislativas.
Na apresentação da moção estratégica a pensar nas legislativas, defendeu a criação de uma agência anti-corrupção com poderes de investigação, Conselhos de Ministros mensais sobre o território e um alívio fiscal.
O candidato a líder do PSD não quis falar sobre o que fará se o PS ou o PSD vencerem as eleições sem maioria e precisarem um do outro para poder governar. Lembrou apenas que o PS nunca viabilizou governos minoritários do PSD.
Paulo Rangel entregou 2.600 assinaturas, um número acima das 1.500 necessárias e apresentou um orçamento de campanha de 70 mil euros, mais do dobro do de Rui Rio.
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