Na quinta-feira, o Presidente da República anunciou a nomeação do vice-almirante Gouveia e Melo a chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA). A exoneração de Mendes Calado é antecipada "em alguns meses". Segundo Paulo Amaral, da Associação Praças, o Almirante Mendes Calado "foi apanhado de surpresa".
"Os motivos que o Presidente da República deve ter invocada há dois meses, quando chamou o ministro da Defesa e o primeiro-ministro ao Palácio de Belém para dar volta àquela trapalhada, consideramos que, neste momento, alguma coisa se passou para passar tão pouco tempo (...) para ter aceite a exoneração do Almirante Mendes Calado".
As declarações surgem um dia após o Almirante Mendes Calado afirmar que deixa a Marinha "não por vontade própria", assegurando que "até ao último momento" manteve a "mão firme no leme" porque é isso que "mares agitados" exigem.
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