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Urgências hospitalares cheias: maioria são pacientes não-urgentes 

Médicos pedem mudança de estratégia.  

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As urgências hospitalares estão a ficar entupidas com uma enchente de utentes com sintomas ligeiros ou pessoas que usam os serviços para fazerem um teste à covid-19.

Isto acontece porque os sistemas de retaguarda, como os centros de saúde e a linha SNS24, deixaram de conseguir responder.

Com a duplicação de casos esperada para a semana, responsáveis clínicos dizem que é altura de mudar a estratégia.

Apelam ao reforço de medidas a montante nas urgências para evitar enchentes ainda maiores nos próximos dias.

Linha SNS 24 vai ser reforçada

A linha SNS 24, que tem enfrentado dificuldades por causa do aumento da procura com a evolução da pandemia, vai ser reforçada.

Até meados de janeiro vão ser contratados mais 750 profissionais, está prevista a abertura de novos call centers, uma revisão de algoritmos e a adoção de soluções de atendimento automatizado, anunciaram os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

Na última semana abriu em Coimbra um novo call center que vai ter 100 profissionais a trabalhar até ao final da semana e 250 até ao final de janeiro. Em Beja também haverá um novo centro de atendimento até à primeira semana de janeiro.

Está previsto um programa de formação e contratação de novos profissionais.

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