Cinco anos depois dos incêndios de Pedrógão Grande, o trabalho de gestão da floresta está quase todo por fazer. Árvores ardidas ainda não foram cortadas e a regeneração natural não é respeitada.
Atualmente, as florestas da região de Pedrógão Grande são bastante densas e isso tem levantado questões acerca da falta de segurança que se verifica.
Há muitos terrenos por limpar e as espécies invasoras não estão a ser controladas, pondo assim em risco outras espécies como as folhosas que são mais resistentes ao fogo e permitem fazer uma gestão mais equilibrada da floresta.
Nenhum trabalho de intervenção foi feito naquela área e a regeneração natural não está a ser facilitada, o que causou o crescimento de uma floresta desordenada e potencialmente propícia a incêndios.
Falta também criar zonas de descontinuidade que são fundamentais no combate às chamas.
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