País

Chamas em Baião já consumiram mais de 1.700 hectares

Uma das frentes está "a ceder ao combate", mas as chamas ameaçam atingir grande eucaliptal.

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O incêndio que começou esta quinta-feira em Baião e que progrediu até Amarante já consumiu mais de 1.700 hectares de terreno nos dois concelhos.

"Neste momento temos duas frentes ativas, embora com meios a combate, e temos outra frente que está a ceder ao combate", disse Leonel Alves, segundo comandante distrital de operações do Porto, pelas 18:00 desta sexta-feira.

Ainda segundo Leonel Alves, uma das frentes encontra-se em Murgido, Amarante, e as outras duas em Mafómedes, Baião.

"Não há, neste momento, perigo iminente para habitações nem para pessoas", garantiu.

O incêndio, que começou na quinta-feira em Ancede, Baião, no distrito do Porto, tem vindo a ganhar dimensão ao longo do dia e ameaça atingir um eucaliptal de grande dimensão, disse à Lusa o vice-presidente da câmara, Filipe Fonseca.

Segundo , o incêndio evoluiu durante a tarde com duas frentes, de Ancede para Gôve, e está prestes a entrar na localidade de Santa Cruz do Douro, onde existem muitas habitações dispersas.

"Os meios no terreno têm procurado evitar que as chamas cheguem ao eucaliptal, mas está muito difícil", disse Filipe Fonseca, sublinhado que "tudo tem sido feito para evitar problemas para as pessoas e os seus bens".

"Felizmente, com o apoio dos meios aéreos, temos conseguido", reforçou.

Na zona de Eiriz, dois idosos foram levados para um centro social devido aos fumos intensos que se fazem sentir na zona, informou ainda.

Também em Baião, mas na zona do Marão, o incêndio que começou na quinta feira, na localidade de Teixeira, mantém-se ativo na zona de Mafómedes, onde algumas casas chegaram a estar em risco, disse o vereador.

Do lado de Amarante, para onde o incêndio evoluiu, o combate acontece nas proximidades de Murgido