A crise nas urgências dos hospitais poderá ser atenuada com o novo regime remuneratório, que permite aos hospitais pagar mais aos médicos do quadro pelas horas suplementares.
As medidas transitórias deverão vigorar seis meses, até que o Governo termine as negociações com os sindicatos sobre questões estruturais.
O diploma, agora promulgado pelo Presidente da República, é visto pelos médicos e sindicatos com um alívio temporário, mas a situação só se resolve com medidas estruturais.
Em vários hospitais do país, e nas últimas semanas, encerraram ou funcionaram com limitações vários serviços de urgência de obstetrícia e ginecologia e bloco de partos.
A falta de médicos para completar as escalas de serviço era, segundo a ministra da Saúde, esperada. Marta Temido já disse que vão prosseguir as negociações relativas à carreira e valorização de profissioanais de saúde.