País

PSD defende que esquadras móveis são um “paliativo”

O partido afirma querer perceber qual é a estratégia do Governo.

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O PSD defendeu, esta quarta-feira, que as esquadras móveis da PSP no Porto são “um paliativo” e quer saber qual a estratégia do Governo para a segurança no país, avisando que “se não pode governar, que avise”.

“Podem ser um paliativo, um remedeio, pode ser uma urgência, não é uma solução de recurso. Dizer que se fecha uma esquadra física e nós abrimos duas móveis, isto se não fosse grave, era de rir”, defendeu o deputado do PSD Paulo Rios de Oliveira, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.

Questionado sobre as soluções do PSD sobre esta matéria, Paulo Rios de Oliveira salientou que o partido quer primeiro perceber qual é a estratégia do Governo.

“O PSD neste momento defende que o ministro da Administração Interna explique que estratégia tem para as forças de segurança. Quer perceber se faltam efetivos, onde é que faltam, porque é que faltam e qual é a estratégia”, respondeu.

Chega vai propor comissão parlamentar de inquérito aos dados do RASI

O Chega vai propor uma comissão de inquérito ao Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) e quer que o Parlamento investigue se o Governo "tem tido interferência" nos dados que são divulgados, dos quais o partido diz desconfiar.

"Vamos pedir ao Parlamento que faça uma investigação e, portanto, lançaremos uma comissão de inquérito sobre os RASI que têm vindo a ser publicados, porque esta ideia que todos os anos é publicada de que a criminalidade diminui não é consistente com as notícias que todos os dias nos chegam a casa", anunciou André Ventura numa conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa.

O presidente do Chega indicou que esta comissão de inquérito "terá como objeto a investigação sobre a produção dos dados da criminalidade em Portugal, portanto dos vários relatórios do RASI" da "última década".

O partido quer que sejam identificados "os seus autores, a metodologia que tem sido utilizada e a sua divulgação", investigando também "se o Governo tem tido alguma interferência na produção destes relatórios ou não".

"Nomeadamente qual é o papel que os vários ministros da Administração Interna têm tido na produção destes relatórios e se tem ou não havido indícios de manipulação sobre isto", acrescentou o presidente do partido de extrema-Direita.