O partido Chega quer que a Inspeção Geral das Finanças investigue os pagamentos feitos a Sérgio Figueiredo pela Câmara Municipal de Lisboa, durante a presidência do socialista Fernando Medina.
Em comunicado, o Chega sublinha que a entidade deve ainda investigar todos os contratos ou prestações de serviços existentes no âmbito desta relação.
O partido de André Ventura defende que caso sejam apurados indícios de prevaricação, tráfico de influências ou outro tipo de crimes, os resultados deverão ser enviados para a Procuradoria-Geral da República para uma investigação criminal formal.
O Chega considera que o "avolumar de suspeitas de trocas de favores", com envolvimentos direto de dinheiros públicos é perturbador e inconcebível.
O jornal Público noticiou na terça-feira que o Ministério das Finanças contratou o antigo diretor de informação da TVI e ex-administrador da Fundação EDP Sérgio Figueiredo como consultor estratégico para fazer a avaliação e monitorização do impacto das políticas públicas. Segundo o jornal, o contrato em questão é por ajuste direto e Sérgio Figueiredo irá auferir um ordenado ilíquido equivalente ao vencimento mensal de um ministro, correspondendo a 4.767 euros.