António Costa defende que Miguel Alves não era o seu assessor quando assinou o contrato por ajuste direto com a Câmara de Lisboa. Em causa estão serviços de assessoria que totalizaram mais de 80 mil euros. A notícia está a ser avançada pela TVI.
Foram assinados três contratos por ajuste direto no mesmo dia, em março de 2010, entre Miguel Alves e a autarquia de Lisboa, quando António Costa era presidente da Câmara.
A TVI avança que Miguel Alves foi contratado para prestar serviços de assessoria à vereadora socialista, Graça Fonseca, ex-ministra da Cultura.
Em resposta à SIC, o gabinete do primeiro-ministro enviou a resposta de António Costa, que diz que em março de 2010, Miguel Alves não era seu adjunto.
Uma fonte próxima de António Costa explica que o entendimento dos serviços jurídicos da Câmara é que o pessoal de gabinete tinha de ser contratado em regime de prestação de serviços.
A SIC tentou contactar Graça Fonseca, que não respondeu.