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Arranca marcha lenta pelo fim das portagens na A23 e A25

Objetivo é "sensibilizar a opinião pública e o poder político".

(Lusa)
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A plataforma que luta pelo fim das portagens nas autoestradas do interior realiza esta tarde mais uma ação de protesto. Utentes e empresários dizem que a situação económica e social é cada vez mais difícil.

Realiza-se ao longo desta tarde a marcha lenta quem tem como foco a redução progressiva das portagens até à sua total extinção. A “Plataforma P´la Reposição das SCUT´S na A23 e A25”, responsável por este protesto, afirma que esta é uma “luta” que dura há 11 anos.

Ao longo de todo este período a plataforma já conquistou alguns descontos para utentes e para transportes de mercadorias, mas que são insuficientes, segundo palavras da organização.

Os sucessivos aumentos dos preços das portagens estão também proporcionalmente ligados ao aumento da sinistralidade rodoviária dentro das cidades.

“Tem havido um aumento significativo da sinistralidade dentro das cidades. Atropelamentos, mortais inclusive, acidentes, os camiões têm tido grandes problemas dentro das cidades porque há um aumento de tráfego, porque as pessoas fogem muito das autoestradas”, garante Ricardo Fernandes, da Plataforma.

A marcha desta quinta-feira arranca de Castelo Branco, Guarda, Belmonte e Covilhã e tem como destino o Fundão. Esta é uma ação descrita pela organização como “necessária para a sensibilização da opinião pública e do poder político”.