Já são conhecidas as medidas de coação dos 35 suspeitos de pertencerem a uma alegada rede de tráfico humano na região do Alentejo, detidos há três dias. A decisão do juiz de instrução Carlos Alexandre foi anunciada esta tarde.
Dos 35 arguidos, 31 ficam em prisão preventiva. Oito desses ainda podem regressar a casa com pulseira eletrónica se estiverem reunidas as condições da prisão domiciliária. É o caso da solicitadora suspeita de criar empresas fantasma e de falsificar documentos.
O juiz Carlos Alexandre decidiu ainda que outros quatro arguidos, todos portugueses, vão aguardar o desenrolar do inquérito em liberdade com apresentações diárias às autoridades.
Pedro Proença, advogado de três dos arguidos, considera que a medida de coação foi demasiado severa, tendo em conta os graus de responsabilidade diferentes.
Diz que a investigação “ainda vai a meio” e que “é muito provável” que haja mais detenções.
[Última atualização às 17:47]