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MNE garante que está a acompanhar situação dos portugueses retidos no Peru

MNE garante que está a acompanhar situação dos portugueses retidos no Peru
JOSE SOTOMAYOR/Lusa

Através da Embaixada de Portugal em Lima, o Ministério assegura que os portugueses estão em segurança e aguardam reabertura dos aeroportos para regressar.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), através da Embaixada de Portugal em Lima, garante que está a acompanhar a situações dos jovens portugueses que se encontram retidos no Peru, na sequência da situação de instabilidade política que se vive no país. O MNE assegura que se encontram em segurança, a aguardar a reabertura dos aeroportos para poderem regressar a Portugal.

"A Embaixada de Portugal em Lima tem realizado todas as diligências possíveis junto das autoridades peruanas e mantido contactos com os portugueses e respetivas famílias, tendo em vista a sua saída, em segurança, do país. Uma vez que existem outros cidadãos comunitários no Peru, em idêntica situação, está em curso a articulação com os representantes diplomáticos dos demais países da União Europeia no Peru, bem como com o Delegado da União Europeia", informa o MNE numa nota enviada à SIC.

Os portugueses estão a ter o acompanhamento e apoio da Embaixada em Lima, até à reabertura dos aeroportos, para poderem viajar e sair do país de forma segura. O MNE continuará a acompanhar e a prestar todo o apoio necessário.

Sete jovens portugueses retidos no Peru

Um grupo de cinco rapazes e duas raparigas, finalistas do curso de Medicina da Universidade de Coimbra, ficaram retidos no Peru durante as férias. Tiveram conhecimento dos tumultos no país assim que lá chegaram, mas ainda conseguiram aproveitar os primeiros dias enquanto turistas.

Foi durante uma viagem de autocarro que tudo mudou. Um bloqueio na estrada criado pelos manifestantes impediu que seguissem caminho e obrigou-os a ficar 50 horas no local. Confrontados com um impasse, decidiram deslocar-se até Arequipa, a vila mais próxima e a cerca de 1.200 quilómetros de Lima, a capital peruana. Instalaram-se num hotel juntamente com outros jovens turistas europeus, onde acabaram por encontrar três raparigas portuguesas, também elas estudantes de Medicina em Lisboa e que estavam na mesma situação.

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O Presidente do Peru, Pedro Castillo, foi acusado de promover um "golpe de Estado" e acabou por ser detido e destituído do cargo. O país mergulhou numa onda de revolta, que já vitimou pelo menos oito pessoas.

Os protestos estão cada vez mais intensos, além de várias estradas cortadas e lojas incendiadas, cerca de 2 mil manifestantes tomaram e bloquearam o aeroporto de Arequipa, onde o grupo de jovens ia apanhar um voo que os levaria à capital do país e de seguida a Portugal.

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