
No rescaldo de duas semanas de chuva forte, cheias e inundações, o ministro da Administração Interna (MAI) reconhece que o sistema de aviso à população em caso de emergência deve ser melhorado.
“Acho que é possível e desejável. Aliás, nós já tínhamos essa ilação dos incêndios do último verão, ou seja, é possível cada vez mais, nomeadamente com a utilização da inteligência artificial podermos direcionar mais a tipologia de mensagem”, afirmou em entrevista ao jornal Público e à Rádio Renascença, José Luís Carneiro.
Trata-se, acrescentou, de "um aperfeiçoamento que os sistemas de Proteção Civil devem fazer".
Saliente-se que, já esta sexta-feira, o MAI informou que autorizou a constituição de 30 novas Equipas de Intervenção Permanente (EIP), elevando o número total nacional para 780.
Esta decisão, que foi tomada em articulação com autarquias e associações de bombeiros voluntários, “dá seguimento à aposta no reforço contínuo do modelo de resposta profissional permanente a riscos de Proteção Civil”, sublinha o MAI.
Com estas novas equipas, “compostas por 150 bombeiros profissionais, aumenta para 3.900 o [número] total desses operacionais”.
Contas da tutela indicam que “são já 226 as EIP autorizadas em 2022 – mais dez que as 216 de 2021 – e mais 80 do que as 700 que, em maio, se previam protocolar até ao final deste ano”.