Uma manifestação juntou milhares de professores, este sábado, em Lisboa. O protesto é já considerado um dos maiores de sempre. Foi convocado pelo sindicato STOP e não teve a adesão dos sindicatos mais representativos da classe como a Fenprof e a FNE. A manifestação encheu as ruas de Lisboa desde o Marquês de Pombal até à Assembleia da República. Os docentes exigem respeito pela profissão.
O protesto começou na Praça do Marquês do Pombal e seguiu em direção à Assembleia da República.
São várias as queixas dos docentes, como por exemplo as alterações propostas pelo Governo para os processos de recrutamento e colocação.
O protesto foi convocado pelo Sindicato de Todos os Professores, o STOP, que representa 1300 docentes, mas acabou por ter a adesão de milhares de professores, muitos não sindicalizados.
Minutos antes da concentração, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, ouviu queixas de alguns professores.
Esta semana, o Presidente da República considerou a luta dos professores uma preocupação justa.
A greve, iniciada no dia 9 de dezembro, será retomada no início do segundo período letivo, com pré-avisos entregues para todo o mês de janeiro.
A primeira paralisação levou ao encerramento total ou parcial de várias escolas ao longo de seis dias.