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Prejuízos das cheias: Lisboa e Oeiras anunciam apoios, Faro pede ajuda ao Governo

Danos das chuvas intensas de dezembro continuam a ser apurados.

Prejuízos das cheias: Lisboa e Oeiras anunciam apoios, Faro pede ajuda ao Governo
PEDRO NUNES

As autarquias de Lisboa e Oeiras aprovaram esta semana apoios ao comércio local e também às famílias afetadas pelas cheias. Já em Faro, o município não tem qualquer programa de apoio aos afetados, mas espera ajuda do Governo.


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No caso da capital, o dinheiro vai chegar à Caritas Diocesana de Lisboa e à Cruz Vermelha Portuguesa, que depois o vai entregar aos proprietários e arrendatários dos espaços afetados pelas recentes cheias na Grande Lisboa.

Ao todo, serão entregues 2,26 milhões de euros, com celebração de um protocolo de colaboração com as duas instituições. No entanto, cerca de 60 mil euros são para a Caritas e Cruz Vermelha formarem equipas para depois distribuírem os apoios. Apesar de aprovada, a proposta levou a críticas da oposição

Quem beneficia desta ajuda são os proprietários, arrendatários, usufrutuários ou comodatários de fogos habitacionais afetados pelo mau tempo em Lisboa, nos dias 7, 8, 13 e 14 de dezembro.

Serão 1.000 euros por cada agregado familiar, valor que passa para 2.000 euros sempre que a família integre idosos (maiores de 65 anos) ou crianças e jovens (menores de 18).

Em Oeiras, a autarquia aprovou esta quinta-feira por unanimidade um fundo de apoio de 1,5 milhões de euros para o comércio local afetado pelas inundações.

Num comunicado, o município adiantou que o total de danos apurados “está, até ao momento, estimado em 4.713.990 euros".

Para receber uma compartição face aos prejuízos, os comerciantes têm de preencher um requerimento no site da Câmara e não são considerados danos cobertos por seguros.

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Em Faro, a chuva intensa que caiu há duas semanas provocou estragos avaliados em 2,5 milhões de euros. A maior parte dos danos regista-se em privados, comércio, viaturas e a algumas habitações.

O município diz não ter meios para replicar o que foi feito em Lisboa e não tem qualquer programa de apoio aos 150 afetados, mas espera a ajuda do Governo.