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Urgências sob pressão: hospitais da Grande Lisboa registam tempos de espera elevados

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O ministro da Saúde diz estar ciente do problema e alerta para as falsas urgências.

Tal como previsto para esta altura do ano, os tempos de espera nas urgências continuam a ser elevados, em particular, nos hospitais da Grande Lisboa. No Santa Maria, os doentes com pulseira amarela chegaram a esperar quase 12 horas, enquanto no Hospital de Loures a espera foi de 14 horas. O ministro da Saúde reafirma que conhece o problema e que está a trabalhar para resolvê-lo.

Seis doentes com pulseira amarela estiveram à espera para serem atendidos às 11:00 no Hospital Santa Maria, de acordo com o site do SNS. Porém, o tempo de espera foi de quase 12 horas, sabendo que o recomendável é de 60 minutos.

Na terça-feira, o diretor do serviço de urgência do Hospital Santa Maria, João Gouveia, explicou que o problema estava num aumento de doentes complexos, que provocam "algum atraso".

Para além disso, esta quarta-feira, o principal hospital do país recebeu ambulâncias do Hospital Amadora-Sintra.

A afluência ao Amadora-Sintra aumentou depois das festas do Natal e Ano Novo, sobretudo por causa de infeções respiratórias.

O ministro da Saúde admite que havia dificuldades nas urgências, mas garantiu que o Governo está a trabalhar para reduzir os tempos de espera.

Manuel Pizarro anunciou o reforço do SNS com os fundos do PRR. Adiantou também que nesta altura há mais de 500 novos médicos de família em formação para reforçar os centros de saúde.

A tutela tem defendido o reforço dos serviços de cuidados primários para aliviar as urgências dos hospitais.

O ministro da Saúde insistiu na necessidade dos utentes ligarem primeiro para a linha SNS24 ou irem a um centro de saúde, antes de se deslocarem ao hospital.