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"Até logo": António Costa escusa-se a comentar greve dos professores

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Professores continuam em protesto pelo país. Greve distrital começou na segunda-feira e vai durar 18 dias.

O primeiro-ministro não comenta os protestos dos professores, que continuam a fechar escolas em todo o país.

Esta manhã em Bucelas, no périplo pelos projetos do PRR, António Costa escusou-se às perguntas dos jornalistas.

Na segunda-feira, começou uma greve de professores por distritos, que foi convocada por uma plataforma de oito organizações sindicais, incluindo a Fenprof. Começou em Lisboa e vai prolongar-se por 18 dias.

Depois de Lisboa, esta terça-feira foi a vez de Aveiro. Depois, a paralisação prossegue em Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Portalegre, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu, terminando no Porto no dia 8 de fevereiro.

Esta greve realiza-se ao mesmo tempo em que decorrem outras duas paralisações: uma greve por tempo indeterminado, convocada pelo Sindicato de Todos os Professores (STOP), que se iniciou em 9 de dezembro e vai manter-se, pelo menos, até ao final do mês, e uma greve parcial ao primeiro tempo de aulas convocada pelo Sindicato Independente de Professores e Educação (SIPE), que deverá prolongar-se até fevereiro.

Os professores contestam algumas das propostas apresentadas pelo Ministério da Educação no âmbito da negociação da revisão do regime de mobilidade e recrutamento de pessoal docente, mas reivindicam também soluções para problemas mais antigos, relacionados com a carreira docente, condições de trabalho e salariais.