Um ano depois das legislativas que atiraram o CDS para fora do Parlamento, o partido, com um novo líder, procura um renascimento.
Em abril, o CDS elegeu Nuno Melo para um mandato de dois anos. À procura de fazer renascer, o CDS anuncia um "Congresso refundador", com base num novo programa para o partido.
"Será um trabalho refundador, sem dogmas, aberto a todas as possibilidades, que depois será discutido em todas as estruturas do partido a nível nacional (...) O CDS é feito de muitas lideranças, de muitos ciclos, nos momentos mais dificeis do CDS tivemos sempre um esforço refundador".
No discurso do líder do CDS, não se refere a Francisco Rodrigues dos Santos, embora lembre os tempos difíceis de Adriano Moreira ou de Paulo Portas.
Nuno Melo acredita que é com este grupo de trabalho, coordenado por António Lobo Xavier, com personalidades de fora e de dentro do partido, que vai levar o CDS de volta ao palco principal da política nacional.
O "Congresso refundador" será organizado em meados de 2023.